Quando a irritação compromete nossa qualidade de vida
- ponteswaleska
- 25 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
De repente começamos a nos dar conta que estamos continuamente ficando irritados com uma certa frequência. Esse é um estado que aciona imediatamente o nosso corpo, nossos músculos ficam tensos sentimo-nos abafados em nosso próprio corpo. Surge em nós a necessidade de nos movermos para extravasar “algo” contido, não expresso.
A irritação é a energia elaborada, nos tornamos impacientes, intolerantes à frustração, aos ruídos e ás aglomerações. Nossa mente fica oprimida, sem espaço, abafada. Sentimos calor e palpitações no coração. Qualquer estímulo surge como uma provocação: queremos distancia, espaço e tempo!
Na irritação, o sistema nervoso está acelerado e somos facilmente influenciados por energias desagradáveis e destrutivas. Quando a irritação toma conta de nós, tornamo-nos insensatos, não dizemos coisa com coisa e passamos a nos contradizer.
A pessoa ou situação que nos irrita, na verdade, indica onde guardamos uma grande porção de energia reprimida: representam a nossa sombra, ou seja tudo que negamos em nós mesmos.
Reconhecer a nossa sombra é um grande passo para o amadurecimento emocional e espiritual. A medida que a sombra se faz mais consciente, recuperamos partes de nós mesmos previamente reprimidas.
Portanto, se aceitamos a irritação como uma oportunidade de autoconhecimento, vamos observar o que nos irrita com uma nova disposição. Não nos sentimos vítimas de nossa própria irritação, mas sim empenhados em saber mais sobre nós mesmos.
A irritação é uma reação a uma sobrecarga do passado. Emoções impostas ou reprimidas na infância fazem parte do “bolão” de nossa irritação.
Quando a irritação se instala, nossa mente fica acelerada, e nos tornamos reativos, arredios. No entanto temos que desacelerar a mente para compreender o que se passa em nosso interior. A irritação passará na medida que compreendemos sua mensagem subliminar.
Ficar refém do estado de Irritação compromete nossa qualidade de vida, só a auto observação interior e a nossa busca pelo autoconhecimento nos possibilitará reencontrar a nossa paz interna.
Waleska Gatti - Psicóloga Clínica



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